Total de visualizações de página

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

pOnDeraÇões dO MarCos feRnaNdo


Conservadores
      Marcos Fernando

Qdo eu morava no seringal comia muita conserva. Sardinha em conserva. Conserva Bordom. Conserva de cortar ou  desfiar. Esquentava na caçarola . E quando fazia Tchisssssss!! Tacava farinha  e passava pra dentro. Uma farofa de conserva no finzinho da tarde na beira da paxiúba... Hum... Nem cachorro comia: pq num sobrava. Dava umas colheradas feias chega subia o nó na garganta. E pra desentalar uma goladas mais feias ainda de café num caneco de lata de leite condensado.

A conserva “conserva” a carne, ou o peixe, (o produto) enlatado por mais tempo que sua viva natural. Não quero vida artificial. Quero das coisas o que elas realmente são e não sua artificialidade.
Comi muita sardinha mas não sou conservador . Deus me livre de conservar as dores, quero conservar as alegria, as utopias, os sonhos. As boas memórias das coisas lembráveis para imprimir o futuro.

pOemAs dO mARCos FERnanDo


Paciência revolucionária
                                                       Marcos Fernando

Alguém me falou
Que não há mais amor
Que mesmo na primavera
A utopia já era

Alguém me disse
que sonhar é tolice
que já fez muito isso
que é um desperdício
que é melhor desistir
Mas , me recompondo, eu respondo
com minha paciência
pois carrego nos ombros
a minha consciência :
Outro mundo é possível
E o aquilo que acredito é o meu combustível !

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

tREchos dos mEus teXtos


A língua estrangeira 

Uma geração bem inferior, nos primórdios mais remotos ainda, em uma galáxia perdida decidiu erguer uma torre para medir o tamanho daquilo que dizia crê.
As paredes foram sendo erguidas. A estrutura construída foi crescendo e o que foi feito para unir passou a separar. O que pretendia ser uma pronuncia coletiva virou monólogo. Quando a obra é muito grande  há muitas incompreensões porque os olhos viciados não estão acostumados a enxergar longe. E aquela estrutura gigantesca começou a rachar e a ruir. Não porque os operários falassem línguas diversas. O problema é que eles não se entendiam. 
(Projeto : O homem do casaco de fogo)

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Elogio ao erro
                Marcos Fernando

          (Para  meus filhos João e Luiz )

Não tenham medo de errar
Não queiram errar sempre
Busquem não errar sempre
Mas não tenham medo de errar
Não tenha dúvida:
Vocês vão errar algumas vezes .
Todo mundo erra antes de acertar
Alguns erram feio. Façam dos erros uma oportunidade de aprender mais e melhor
Sem assombros: Antes de ficar de pé a gente leva alguns tombos
Não importa quantas vezes você caiu
O que interessa é sua capacidade de ficar de pé
Sempre !
De cabeça erguida.
Errar é humano,
permanecer no erro
é, no mínimo, falta de criatividade.
Até os nossos erros tem que ser novos erros .
Novidadeiros
I-no-va-do-res !!