Total de visualizações de página

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

EScre-Vendo históRIa



Seringal Porvir
                                                                            Por Marcos Fernando

Perto do barracão havia uma Mangueira. A loja e o armazém. Atrás ficava um galpão lotado de castanha. Debaixo do galpão era o esconderijo da borracha clandestina trazida da Bolívia para não pagar impostos. Do lado tinha outro galpão que ficava trancado na chave lotado de borracha. Tinha uma calçada que ligava a sede do barracão a casa de morada. Do barracão para residência se passava em frente a igrejinha com capacidade para umas 40 pessoas. Tinha até sino. Era um vilarejo com cerca de 60 casa no campo. Tinha motor de luz que funcionava até 9 da noite. Quando necessário funcionava até mais tarde. Tinha um escritório de dois pisos. Possuía dois caminhões, um Dodge, 3 toneladas, e um forte 10 tonelada. Abriram a estrada no meio da mata. 6 horas de viagem no machado.
Era banhado pelo igarapé mangueira. Tinha engenho de madeira em que se fazia açúcar, rapadura,  mel e alfenim.  Uma produção de queijo diária de um kg por dia. Os meninos da vizinhança era mantido pelo leite de gado tirado das vacas locais.  O quebra-jejum todo santo dia era  pão de milho feito com 32 espigas de milho. 6 rifles papo- amarelos, e dois novos sistemas, e mais um espinhel no rio em que pegava Jundiá de até 72 kg. Nunca falta peixe nem carne de caça. E carne de boi. Se matava boi  duas vezes por semana. Quinta e domingo.

“ O porvir era assim: Quando o português morreu deixou 1200 burros e 1200 cabeças de gado. Mês de agosto descia 10 balsas de 600 pelas cada uma. Soltava aí do Porvir. 6 mil pelas de Borracha.  A minha mãe (dona Beca) chegou a possuir cordão de ouro que dava duas volta no pescoço
 e
             (Jesus Cavalcante, viveu a infância no seringal porvir)


Colocações do Seringal Porvir

1.     Mangueira
2.     Limeira
3.     São Bento
4.     Palmeiras
5.     Monte Santos
6.     Duas irmãs
7.     Bom futuro
8.     Bem fica
9.     Baturité
10.  Furna
11.  Ina
12.  Porto limpo
13.  Campo grande
14.  Alto porvir
15.  Boca do barra


Marcos Fernando  - De Bela flor a Epitaciolândia . Rio Branco –Ac, 2a Edição


Seringal Porvir
                                                                            Por Marcos Fernando

Perto do barracão havia uma Mangueira. A loja e o armazém. Atrás ficava um galpão lotado de castanha. Debaixo do galpão era o esconderijo da borracha clandestina trazida da Bolívia para não pagar impostos. Do lado tinha outro galpão que ficava trancado na chave lotado de borracha. Tinha uma calçada que ligava a sede do barracão a casa de morada. Do barracão para residência se passava em frente a igrejinha com capacidade para umas 40 pessoas. Tinha até sino. Era um vilarejo com cerca de 60 casa no campo. Tinha motor de luz que funcionava até 9 da noite. Quando necessário funcionava até mais tarde. Tinha um escritório de dois pisos. Possuía dois caminhões, um Dodge, 3 toneladas, e um forte 10 tonelada. Abriram a estrada no meio da mata. 6 horas de viagem no machado.
Era banhado pelo igarapé mangueira. Tinha engenho de madeira em que se fazia açúcar, rapadura,  mel e alfenim.  Uma produção de queijo diária de um kg por dia. Os meninos da vizinhança era mantido pelo leite de gado tirado das vacas locais.  O quebra-jejum todo santo dia era  pão de milho feito com 32 espigas de milho. 6 rifles papo- amarelos, e dois novos sistemas, e mais um espinhel no rio em que pegava Jundiá de até 72 kg. Nunca falta peixe nem carne de caça. E carne de boi. Se matava boi  duas vezes por semana. Quinta e domingo.

“ O porvir era assim: Quando o português morreu deixou 1200 burros e 1200 cabeças de gado. Mês de agosto descia 10 balsas de 600 pelas cada uma. Soltava aí do Porvir. 6 mil pelas de Borracha.  A minha mãe (dona Beca) chegou a possuir cordão de ouro que dava duas volta no pescoço

             (Jesus Cavalcante, viveu a infância no seringal porvir)


Colocações do Seringal Porvir

1.     Mangueira
2.     Limeira
3.     São Bento
4.     Palmeiras
5.     Monte Santos
6.     Duas irmãs
7.     Bom futuro
8.     Bem fica
9.     Baturité
10.  Furna
11.  Ina
12.  Porto limpo
13.  Campo grande
14.  Alto porvir
15.  Boca do barra


Marcos Fernando  - De Bela flor a Epitaciolândia . Rio Branco –Ac, 2a Edição

terça-feira, 27 de novembro de 2012

pOemAs dO MarcOS feRNAnDo



A arte de arrudiar
                                Marcos Fernando

Aprendi com os rios que passar por cima é muito feio. Causa transtornos e estragos. Posso até desviar o caminho. O que não posso é perder o alvo. Feito a bola que faz curvas para chegar ao gol.
O que um rio mais sabe é arrudiar para cumprir seu destino de chegar ao mar.

domingo, 18 de novembro de 2012

cONTos dO maRCOs


O homem q cagou as estrelas
                               Marcos Fernando

O sonho dele era voar alto. Chegar lá em cima. Vivia arquitetando um jeito para isso. Obstinado de tal modo  até que um dia conseguiu. Qdo chegou lá nas alturas espiou pra baixo. Estava arriba das nuvens.  Se sentia o máximo. A emoção foi tanta que deu um desarranjo na barriga e defecou na roupa. E  do seu fiofó despencaram as estrelas.