Ainda sobre time e casamentos...
para Marisa Fontana
Marisa o q pretendi discutir no post anterior foi sob aspecto gramsciano: Questão dos compromissos políticos e as competências pedagógicas, aborda a complexidade q envolve a montagem de uma equipe (time rsrs) de governo. Ñ concordo com a tal da supremacia dos técnicos nem tão pouco com puritanismos políticos. Mas casamento tem como símbolo a aliança. Gosto dessa idéia de aliança, pois, a meu ver, ela se contrapõe a idéia de auto-suficiência. Eu não me basto. Preciso do outro. Preciso do diferente para me complementar. Alianças são fundamentais. Ninguém governa sozinho.
Concordo com vc q há jogadores q são bons em esportes individuais. No entanto, a meu ver, política e gestão, são esportes coletivos. Vem da pólis (grega). Estão mais para futebol . Q para boxes.
Considero fantástica a idéia das lavadeiras (ombudsman de governo). Só não concordo q a roupa suja precisa acumular bastante para ser lavada. Pq senão “encaroncha.”. E há sujeiras que se a gente não limpar logo tornam-se irreparáveis e estragam as peças.
Quanto as críticas. De crítica nos já provamos q somos bons. De governo idem. Agora nós temos q ser melhores é de governos. Melhores inclusive q nós mesmos. Voltando a analogia futebolística: Em um time ˙há vários jogadores de estilos variados e todos são fundamentais pq assumem posições diferente. Um time não é formado por pessoas igual. Mas sim por pessoas q tenham a mínima afinidade : jogar futebol e fazer gols. Acredito q o nosso desafio agora é outor. É como o daquele jogador bom q tem fazer mais, e melhores gools q ele mesmo, a cada partida. Mudaram mesmo alguns premissas. E nem tudo foi pra pior, por exemplo : Time q tá ganhando precisa ser mexer mais ainda . E se mexer bem pra não tomar alugns sustos.
É preciso transformar as crítica em repostas concretas.Quem critica não é inimigo mais colaborador. Aí, parabéns pela analogia da vacina. É isso mesmo: O soro antiofídico é feito do próprio veneno.
Só com iguais não ser forma um governo. E sim uma seita.
Na democracia é assim além do direito ao voto a gente tem o direito ao palpite . Todos somos técnico da nossa seleção. Mas quem escala é quem foi escolhido para isso.
“O fisiologismo que cresce à olhos vistos, o cordão do puxa-saco que cada vez aumenta mais se fortalece muito quando se trabalha com a idéia de time (pense nisso!). Pensei, Marisa, confesso q pensei, e me convenci mais ainda q o problema não está na idéia de time/equipe . Talvez esteja em outras idéias ede quem escala o time. E jogadores escalados podem ser substituido a qualquer momento para o bem da humanidade. Ufa, ainda bem!! rsrs
Continuo acreditando q é mt ruim ter gente em uma equipe, qualquer equipe seja, que queira “aparecer” mais q o time. Mais q o coletivo. Geralmente essas posturas atrapalham e provacam gool contra.
Sobre o “Cancer “ citado creio ser injusto atribui-lo a concepção de time. Há times e times .
Um time é um exercício de lideranças, Gente q lidera e sabe ser liderada. E somos sabedores q existem vários tipos de líderes. A respeito do termo time não devemos esquecer q um time time tb forma valores dignos, tais como a solidariedade, entre outros.
Fico feliz por ter suscitado essas ponderações.
Obrigado por oportunizar esse saudável diálogo.