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terça-feira, 30 de novembro de 2010

ReFlexÕeS do MaRcos FeRnando

Diálogo das maturidades
            
                                                                         Por Marcos Fernando

As diferenças não são obstáculos. Elas se constituem em oportunidades de superação para o desdobramento da grandeza de cada ser humano. As distâncias são possibilidades de aproximações. Perto demais se asfixia. Longe demais se perde de vista. Um bom diálogo exige proximidade. Contato. Olhos nos olhos
Os diálogos podem, e precisam ser francos. Fraternos. Sem subterfúgios, sem agendas ocultas, arapucas ou escamoteamentos da verdade. Nos diálogos honestos há verdade. Há entrega. Há cumplicidade. Os diálogos verdadeiros, mesmo que não usem uma palavra, são intensos. Siiim. Há diálogos sem palavras!! Às vezes são os melhores. São com olhares. Com gestos. Respirações...
Falo com quem gosto. Com quem confio. Diálogo é intimidade
Os diálogos precisam ser um esforço conjunto de colaboração para a superação mútua. Recíproca. Profícuas. Fugindo-se das armadilhas comuns do cotidiano fundadas na dicotomia, no maniqueísmo fácil e superficial e ainda se imiscuíndo de posturas baseadas em visão periférica das coisas.

Marcos Fernando

ReFlexÕeS do MaRcos FeRnando


O diálogo das grandezas

Ser grande, não raras vezes, significa fazer o exercício da tolerância, da generosidade, da benevolência até com aqueles que são pequenos. Que assumem posturas mesquinhas quando grandes desafios são colocados

Marcos Fernando

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O diálogo como “intera”

Sou incompleto. Preciso do outro para evoluir. Para refletir. Para alimentar a minha incompletude na busca pelo conhecimento uma vez q pretendo a sabedoria. E o saber não é uma produção solitária. O saber é produzido na sua historicidade coletivamente. Falta uma parte de mim que está por ai. Que está no outro. Que estou a procura. Por isso a necessidade do outro. Do diferente.

Marcos Fernando

reFlexÕeS do MaRcos FeRnando


O diálogo como ponte

O diálogo representa uma possibilidade de mudança de lócus. Nele eu posso experimentar o ponto de vista do outro. Ponto de vista visto de outro ponto. Pois são vários pontos (pixel) q formam uma imagem na tela da nossa das nossas inteligências.São esses pontos que formam a rede da sabedoria. Como um tarrafa cultural que pesca as idéias no ar. Sensitivo mesmo.

Marcos Fernando

ReFlexÕeS do MaRcos FeRnando


O diálogo honesto

Todo diálogo precisa ser honesto. Com os outros e consigo mesmo. Antes de ser honesto com os outros é preciso ser honesto primeiro com a gente.

Marcos Fernando

ReFlexÕeS do MaRcos FeRnando


O diálogo dos quereres

Primeiro é que vc não precisar querer ser é preciso que os outros queiram q seja vc. Vc precisa ser o ultimo a querer. Ser convencido a querer. E quando os quereres se encontram. Convergem. Ampliam. Amplificam-se. As coisas acontecem!! Porque segundo a sabedoria popular qdo um não quer dois não....
Qdo um quer sozinho  é violência (estupro) ou prática solitária (angustiante e estéril)

Marcos  Fernando

A casa das portas


                         Todo mundo tinha medo de fazer a grande viagem. Só haviam dois caminhos. E levavam a um único destino: a casa das portas. Para chegar a casa das portas era preciso tomar um chá de transparência. Desaparecer dos olhos mas permanecer nos corações. O caminho era longo e ninguém tinha voltado da grande viagem para dar satisfações... E  os homens, que têm muitos temores, temiam o desconhecido. Mas se não se vai até o desconhecido o desconhecido vem até nós.
Eis que uma bela tarde em que o sol mergulhava no rio das Lágrimas o desconhecido chegou. Veio pela porta da frente.do lado que os raios do sol prismavam.  Seu cheiro, sua estatura, sua cor, tudo causava incômodo. O vento se encarregou de espalhar, com seus gemidos, a sórdida novidade. Antes da lua sorrir todos estavam apavorados. As estrelas mais tímidas se esconderam atrás de uns cacos de céu. Ouvia-se até o ruflar das asas dos vagas-lumes, que teimosos, insistiam em levar um pouco de luz.
                         
O desconhecido foi se aproximando... Se aproximando... Se aproximan... E quando deram por ele já estavam cara a cara.
A noite tremeu, e os bichos que tem pena foram gemer em surdina. 

(Trecho do projeto O homem do casaco de fogo  - Marcos Fernando)

pOemAs do MaRcos FeRnando


Eu queria beber o teu Silêncio
Me embriagar nas tuas palavras
Mas estou sóbrio
E não caibo em mim

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

sEriNgAl LiteERáriO


Moitel


A lua
Pindurada
Nus cipó
Ci dibruça
Pra modi
Vê azonça
Fazenu amor 

ReFlexÕeS do MaRcos FeRnando

 
    A lição da samaúma  
                                                          (Marcos Fernando)
A “samaúma” (Ceiba pentandra, Família: Bombacaceae) cresce rápido. Qdo jovem, assim como os humanos, possui espinhos para se defender. Mas qdo cresce a Samúma perde a agressividade e ganha imponência. Fica enorme. Robusta. Torna-se a exuberante rainha da floresta.
Sua madeira branca é frágil. Muito apreciada para construções. Serve para caixaria de construções. É q os humanos adoram caixinhas para por as coisas...
Depois q cresce, e já conscienciosa q precisa perpetuar sua espécie, a samaúma lança suas sementes em chumaços de algodão q viajam kilometros e kilometros nas ondas do vento e vão parar em terras distantes.  Qdo a árvore e muito alto suas sementes vão longe...
( Fragmento do projeto : Lições da Floresta , de Marcos Fernando)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

pArAcHoQuEdeCaMiNhAo



Qdo se respeita não se tem medo

                                                               ( Marcos Fernando)

PoemAs do MaRcos FeRnando


Constante

A presença
Da tua ausência
É a minha
Maior doença

terça-feira, 9 de novembro de 2010

ARtigos do MaRcos FeRnando


Ainda sobre time e casamentos...
                                         para Marisa Fontana

Marisa o q  pretendi discutir no post anterior foi sob aspecto gramsciano: Questão dos compromissos políticos e as competências pedagógicas, aborda a complexidade q envolve a montagem de uma equipe (time rsrs) de governo.  Ñ concordo com a tal da supremacia dos técnicos nem tão pouco com puritanismos políticos. Mas casamento tem como símbolo a aliança. Gosto dessa idéia de aliança, pois, a meu ver, ela se contrapõe a idéia de auto-suficiência. Eu não me basto. Preciso do outro. Preciso do diferente para me complementar. Alianças são fundamentais. Ninguém governa sozinho.
Concordo com vc q há jogadores q são bons em esportes individuais. No entanto, a meu ver, política e gestão, são esportes coletivos. Vem da pólis (grega). Estão mais para futebol . Q para boxes.
Considero fantástica a idéia das lavadeiras (ombudsman de governo). Só não concordo q a roupa suja precisa acumular bastante para ser lavada.  Pq senão “encaroncha.”.  E há sujeiras que se a gente não limpar logo tornam-se irreparáveis e estragam as peças.  
Quanto as críticas. De crítica nos já provamos q somos bons. De governo idem.  Agora nós temos q ser melhores é de governos. Melhores inclusive q nós mesmos. Voltando a analogia futebolística: Em um time ˙há vários jogadores de estilos variados e todos são fundamentais pq assumem posições diferente.  Um time não é formado por pessoas igual. Mas sim por pessoas q tenham a mínima  afinidade : jogar futebol e fazer gols. Acredito q o nosso desafio agora é outor. É como o daquele jogador bom q tem fazer mais, e melhores gools q ele mesmo, a cada partida.  Mudaram mesmo alguns premissas. E nem tudo foi pra pior, por exemplo : Time q tá ganhando precisa ser mexer mais ainda . E se mexer bem pra não tomar alugns sustos.
É preciso transformar as crítica em repostas concretas.Quem critica não é inimigo mais colaborador. Aí, parabéns pela analogia da vacina. É isso mesmo: O soro antiofídico é feito do próprio veneno.
  com iguais não ser forma um governo. E sim  uma seita.
Na democracia é assim além do direito ao voto a gente tem o direito ao palpite . Todos somos técnico da nossa seleção. Mas quem escala é quem foi escolhido para isso.
 O fisiologismo que cresce à olhos vistos, o cordão do puxa-saco que cada vez aumenta mais  se fortalece muito quando se trabalha com  a idéia de time (pense nisso!). Pensei, Marisa, confesso q pensei, e me convenci mais ainda q o problema não está na idéia de time/equipe . Talvez esteja em outras idéias ede quem escala o time. E jogadores escalados podem ser substituido a qualquer momento para o bem da humanidade. Ufa, ainda bem!! rsrs
Continuo acreditando q é mt ruim ter gente em uma equipe, qualquer equipe seja, que queira “aparecer” mais q o time. Mais q o coletivo. Geralmente essas posturas atrapalham e provacam gool contra.
Sobre o “Cancer “ citado creio ser injusto atribui-lo a concepção de time. Há times e times .
Um time é um exercício de lideranças, Gente q lidera e sabe ser liderada. E somos sabedores  q existem vários tipos de líderes. A respeito do termo time não devemos esquecer q um time time tb forma valores dignos, tais como a solidariedade, entre outros.
Fico feliz por  ter suscitado essas ponderações.
 Obrigado por oportunizar esse saudável diálogo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Artigos do MaRcos FeRnando



Equipes & governos
Marcos Fernando

Escolher uma equipe de governo é tão delicado qto escolher um bom casamento. A escolha acertada evitará futuras dores de cabeça. Pode ouvir-se muitas pessoas mas a decisão é pessoal. Se o time for vencedor mt talentos individuais serão reconhecidos mas se for o contrario o técnico vai ser o grande responsabilizado.
Montar um bom governo se assemelha em mt com montar um bom time para vencer o campeonato. Tem q se levar em conta o resultado a ser obtido e o estilo de futebol q se quer jogar. A meu ver os jogadores estrelas, q se julgam mais importantes q o time precisa ser evitados para evitar constrangimentos. Governar é um esporte coletivo. Os “jogadores “ precisam está em profunda sintonia com o “técnico” e o técnico precisa ter plena confiança nos escalados. A equipe precisa está disposta a suar a camisa pra fazer bonito. Abrir mão de interesses e vaidades pessoais em nome de um objetivo maior. É preciso evitar a ingenuidade  e amadorismo dos iniciantes além da arrogância e a soberba dos veteranos.

Marcos Fernando

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ReFlexÕeS do MaRcos FeRnando

Mudança de mentalidade
                                
                               Marcos Fernando

Não adianta mudar de lugar
Se ñ mudar o jeito de pensar

cliSCks do MaRcos FeRnando

Título  da foto: A vida brota
Cenário: Campus da Universidade Federal do Acre
Clicado por Marcos Fernando

ReFlexÕeS do MaRcos FeRnando

    A diferença entre a escrita e a fala


                                                                         Marcos Fernando


A fala nos permite sotaques, vícios e outras variações culturais.
A língua escrita é forma e obedece a regras padronizadas é imposta por uma elite dirigente. A língua também pode ser empregada no processo de segregação e pode legitimar a exclusão social. Um documento oficial tem q estar dentro das regras padrões estabelecidas. A arte é livre. Se não for livre não é arte.

ARtigos do MaRcos FeRnando


   Pés de galinha
                                                                Marcos Fernando

Gosto de pés de galinha. Eles são saborosos. Suculentos. Apetitosos. Dentro deles vem sempre um caldinho escondido. E fazem um sonzinho carinhoso qdo a gente os suga. Gosto de pés de galinha pq, entre outras coisas, são discriminados, quase criminalizados. Gosto dos pés de galinhas pq eles são subversivos, anarquistas. Espatifam. Siscam, arejam... São instrumentos da caordem. Não gostam das coisas "certinhas", combinadinhas... Nem respeitam os quadrados do mundo.
E os pés de galinha na face?

Significam tempos vividos.