Quem está de passagem
pede passagem!!
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
cOnTos dO maRcoS FerNanDo
O homem q não tinha...
Nasceu diferente. Percebeu logo de primeira. Bem assim lá nele faltava algo que todos os outros tinham. Qdo perceberam q não possuía o acessório considerado obrigatório teve que enfrentar a humilhação pública, a pichação moral, a rotulação, o preconceito, o escárnio. Mas tinha o couro grosso. Empinou o nariz e seguiu em frente. Gosto de sangue na boca, angústia medo, solidão. Foi sozinho contra todos. O mundo o agredia. O trucidava. E ele se recompunha do caos, dos frangalhos. Do ácido líquido dos ódios. Erguia-se da ruína. Das coisas podres e desprezadas. Foi assim q se fez íntegro. Intenso. Respeitado e respeitador. Num ofendia nem a bóia q come. Nem tão pouco cuspia no prato em q comeu. Era feito de coisas lembradas e esquecidas. Das quedas conservava a aprendizagem do equilíbrio. Um dia um dos doutores dos conhecimentos, um dos monopolizadores das sapiências, o desafiou com o dedo em riste. Apontando - o na cara, com ásperas palavras o metralhou:
-Vc não pode ser! Não pode. Não tem como!
- Pq não?
- Pq now?
- Pq não?
- Pq para ser tem q ter...
- Quem foi q disse q para ser tem q ter...?!
E o paradigma arcaico se desestruturou.
Nasceu diferente. Percebeu logo de primeira. Bem assim lá nele faltava algo que todos os outros tinham. Qdo perceberam q não possuía o acessório considerado obrigatório teve que enfrentar a humilhação pública, a pichação moral, a rotulação, o preconceito, o escárnio. Mas tinha o couro grosso. Empinou o nariz e seguiu em frente. Gosto de sangue na boca, angústia medo, solidão. Foi sozinho contra todos. O mundo o agredia. O trucidava. E ele se recompunha do caos, dos frangalhos. Do ácido líquido dos ódios. Erguia-se da ruína. Das coisas podres e desprezadas. Foi assim q se fez íntegro. Intenso. Respeitado e respeitador. Num ofendia nem a bóia q come. Nem tão pouco cuspia no prato em q comeu. Era feito de coisas lembradas e esquecidas. Das quedas conservava a aprendizagem do equilíbrio. Um dia um dos doutores dos conhecimentos, um dos monopolizadores das sapiências, o desafiou com o dedo em riste. Apontando - o na cara, com ásperas palavras o metralhou:
-Vc não pode ser! Não pode. Não tem como!
- Pq não?
- Pq now?
- Pq não?
- Pq para ser tem q ter...
- Quem foi q disse q para ser tem q ter...?!
E o paradigma arcaico se desestruturou.
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