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terça-feira, 27 de janeiro de 2009



Com a cara na parede

Dentro da escuridão
da ignorância
Ninguém exerga o óbvio

Dentro da escurdão os olhos nao veem a dor
Dentro da escuridão
As mãos tateiam o vão das coisas perdidas

No meio da escuridão tropeços e equívocos
Esquivos inúteis
E o medo é o único
Caminho

domingo, 4 de janeiro de 2009


Passeando pela net deparei-me com esta curiosa matéria. Leia o texto a seguir e veja como formamos as palavras em nossa mente.

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

sábado, 3 de janeiro de 2009


Rio Liberdade

Àguas belas
Amarelas
Escorrem feito o tempo
Águas densas
Imensas
Saudades imersas em pensamentos
Sou feito de rio
Me alago
Transbordo
Escumo
Freqüento outros leitos e causo transtornos
Sou feito rio
Faço curva para chegar ao meu destino
Mas chego!!

Crônicas do Marcos Fernando

O esgoto são os outros

Parafraseando Jean Paul Sartre que sentenciou o Inferno são os outros, afirmo o esgoto são os outros.
Porque será que na nossa opinião os defeitos dos outros fedem sempre mais que os nossos?
Porque será que consideramos os filhos dos outros sempre mais mal-educados que os nossos ?
Será que o amor é realmento cego?

Costumanos tolerar o mal que há em nós e ser tão cruéis com os males que os outros portam e transportam. Por quê?…

Os esgotos são o resumo de uma civilização. Aquilo que sai de nós nos revela. Os sons, os cheiros…. Os gestos. Os ruídos e os silêncios…

Andando pelas ruas da cidade boliviana de Cobija, no Departmaneto de Pando, me deparei com uma cena bem comum aos brasileiros: o derramento de esgoto nos nossos rios. Disparei um frashe e registrei a cena. Talvez numa espécie de justificativa sileciosa do tipo: Taí, não somos os
únicos a poluir os rios!

Mas adiante o destino, ou mesmo a mão invisível de Deus, me reservou uma surpresa, comovido pelas agitadas barrentas do Rio Acre disparei outro flash e cliquei as palafitas do lado Brasileiro. As palafitas sepeduram na beira dos barrancos como se fossem mães desesperadas tentando agarrar os própios filhos…

Ao chegar em casa e descarregar a máquina no computador tomei um susto: os canos dos esgotos dos casebres na beira do barranco apontavam para o rio como se estivessem a redê-lo. Os canos dos esgotos apontam para o rio como se fossem os revólveres de um bandido, um assassino, que tentar roubar-lhe a vida


Marcos Fernando – Jan\2009


Todo mundo tem lado
Os sonsos
Os neutros
Os calados
Os enrutidos e os declarados

Todo mundo tem lado
Os cegos
Os surdos
Os lerdos
Os mudos
E os mal falados

Todo mundo tem lado
Os que falam muito
E os recatados

Tudo tem lado
O lado de dentro
O lado de fora
O lado conhecido
E o que se ingnora

Todo mundo tem opinião

Crônicas do Marcos Fernando


As escadarias esquecidas

Na minha infância costumava ir a Cobija acompanhado da minha mãe comprar carne de boi, cebola, lentilhas, tomates e principalmente mantillas.

No meio daquele colorido meus olhos de criança fascinavam diante dos brinquedos que eu sonhava possuir… Só sonhava por que não podia comprá-los.

Qualquer pulo em La banda era um motivo de comemoração . O único problema é que no meio do caminho havia um obstáculo. Não um pedra, como no famoso poema de Drommond, mas uma série de pedras , ou pior, tijolos que formavam a escadaria do porto.

Logo ali, bem ao lado, as patrícias davam banhos en los ticos em meio as roupas sujas e dejetos numa fonte no pé da escada.

Com a Globalizção o advento da internt e a construção da ponte Wilson Pinheiro a velha companheira , que subíamos apostando corrida, foi esquecida. Abandonada.
Hoje quase ninguém passa por ela. Até os pichadores a abandoram . Seu único e fiel companheiro é o lodo…
E como isso dói.


Marcos Fernando - Jan\2009